A senadora eleita Tereza Cristina (PP/MS), mal foi eleita já vem sendo cotada para disputar a presidência do Senado Federal, em 2023. Além dela, o senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) é outro citado para o posto.
O Palácio do Planalto não confia em Pacheco por seu papel sempre neutro. A favor de Tereza, pesa o fato dela ter bom trânsito entre os parlamentares, ser mulher e ter confiança do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. Já os defensores de Flávio disseram que o filho do presidente pode assumir maior protagonismo já que o PL tem a maior bancada. Isso desde que Bolsonaro consiga se reeleger.
Por outro lado, pessoas próximas ao atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD/RJ), avaliam ser cedo para falar dessa eleição, já que ainda não foi definido quem será o presidente da República a partir de 2023, nem mesmo o novo gabinete ministerial e os governadores que serão eleitos no segundo turno.
A única que admitiu que quer disputar o cargo é a senadora eleita Damares Alves (Republicanos/DF). Ela diz que pode abrir mão de concorrer caso o presidente endosse o nome de Tereza.
É tradição no Senado que o partido com maior bancada indique o novo presidente da casa após as eleições, no entanto, essa prática foi rompida justamente por Bolsonaro que apoiou a eleição de Davi Alcolumbre (União/AP) e Rodrigo Pacheco (PSD/MG) em 2019 e 2021, respectivamente. E vale lembrar que os partidos aliados de Bolsonaro elegeram a maior bancada de senadores com 13 eleitos, podendo chegar a 15 dependendo do resultados das eleições nos estados em segundo turno.
(Com informações do midiamax.com.br)