Estive nessa terça feira no palácio do governo. O assunto era a Lei do Garupa. O governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, diria se vetaria ou não a lei que, em cidades com mais de um milhão de habitantes, proíbe motociclistas de carregar outra pessoa durante a semana. Mas não decidiu ainda, está em cima do muro. Afinal, sancionar a lei, que já foi erroneamente aprovada pelos deputados paulistas, seria assinar um atestado de incompetência para combater o crime.
A justificativa de discutir uma lei como essa é a necessidade de “acabar” com os crimes cometidos por duas pessoas numa moto que, segundo estatísticas da secretaria de segurança pública do estado, respondem por mais de 60% do total de ocorrências. Até aí, tudo bem. Intenções de se combater crimes sempre são bem vindas, mas desde que sejam coerentes. O que não é o caso.
Veja bem: a lei proibiria garupas durante a semana. Esqueceram de analisar que a maior parte dos crimes acontece nos fins de semana. Outra coisa: bandido é bandido e não respeita lei, então não seria isso que coibiria sua ação. Em resumo, o maior penalizado por essa ridícula determinação seria o próprio cidadão de bem, gente que leva sua esposa ao trabalho de moto porque não pode ter um carro. Gente que busca o filho na escola porque não pode pagar o transporte escolar. Gente que, mais uma vez, vai pagar pela inconsequencia de uns, incompetência de outros.
Essa lei me parece aquele história do cara que chega em casa, pega a esposa com outro no sofá e vende o sofá. “Não aguentaria mais sentar ali com minha mulher”, justificaria o trouxa. Já que é assim, mais uma vez o governo tentando resolveu um problema da maneira mais fácil, porque então não proibir os carros de terem marcha-ré? Assim a gangue que usa a traseira dos veículos para assaltar lojas ficaria impedida de agir. Ou então, vamos proibir as pessoas de andar na calçada, já que é alto o índice de assaltos no passeio público.
E o camarada ganha mais de 30 mil reais na assembléia legislativa pra ter esse tipo de idéia. Mais ridículo ainda é seus companheiros assinarem embaixo.
Se isso passar, e acredito que o bom senso do governador não vai deixar, temo que outras leis, igualmente absurdas, possam vir à reboque. Proibir de falar ao celular dentro de bancos, por exemplo, é uma delas. Atenção “otoridades” vamos parar de brincar e levar a coisa mais a sério? Senão, vamos extinguir o cargo de deputado já que os crimes cometidos por esse tipo de político não para de crescer no país.
O pior é se, puxados por os paulistas, o Brasil acabar adotando esta lei.Vade retro!
Em tempo: A Lei de trânsito não é federal? É constitucional os estados e municípos legislarem em trânsito?
Eu sou motociclista profissional, e tenho certeza que esta lei não vai pegar ! Não é possível que as montadoras de motocicletas não vão fazer nada, e vão deixar este absurdo acontecer.
Querem diminuir o número de crimes em nosso estado ? Pois bem vou dar uma dica; mude as leis penais de nosso país . Somente assim, que vcs governantes teram mais respeito, tanto de nós cidadãos de bem, quanto desta corja de vagabundos que traz tanto prejuizo,dor e transtorno aos trabalhadores brasileiros.
eu acho um absurdo esta lei,todos os dias levo minha esposa pro trabalho que fica a dois km da minha casa, imagina um guarda me parando ou pegando a minha placa e multando, nunca mais do o meu voto para ninguem só de raiva.só para roubar dinheiro, pois é um absurdo
Imagine que está començando férias, e basta ficar meia hora na estrada e vai perceber a quantidade de pessoas que viajam de moto. o chamado: mototurismo.
pois bem,, saio de MG para o PR com minha esposa,, e doravante o procedimento será: chega na fronteira de SP, a esposa desce em Pato de Minas, pega um avião destino PR, fica lá no hotel me esperando,, pois se não tomarmos este procedimento, poderemos ser enquadrados em ” pseudo”-ladrões…