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sábado, 25 janeiro, 2025

PROS causa desmonte de candidatos em MS

Os embates judiciais que causaram o troca-troca na presidência nacional e regional do Partido Republicano da Ordem Social – PROS, refletiram gravemente em Mato Grosso do Sul. A situação pode levar vários candidatos e candidatas do partido a abandonar a campanha em razão das decisões tomadas pela executiva nacional, inclusive com a suspensão de apoio aos candidatos, que prejudicaram a executiva regional do partido.

Uma delas, que já protocolou sua renúncia no TRE-MS na ultima sexta-feira, é Débora Ibrahim, mulher do jornalista Ogg Ibrahim, que concorria ao cargo de deputada federal pelo partido. “A nova executiva nacional, a contragosto de muitos candidatos regionais, decidiu apoiar o candidato do PT à presidência da república tirando do coach e empresário Pablo Marçal o direito de concorrer pelo PROS. E sendo de direita, isso contraria os meus princípios”, justifica Débora.

Mas não foi só o apoio à Lula que motivou a decisão dela. Desde as decisões do STF, que devolveram a Eurípedes Junior a presidência do partido, exatamente no dia anterior à convenção regional, realizada no dia 05 de agosto, mais da metade dos pré-candidatos debandaram e não confirmaram sua candidatura. Com isso o partido corre o risco de não superar a cláusula de barreira – que restringe ou impede a atuação parlamentar de um partido que não alcança um determinado percentual de votos – ficando de fora das eleições deste ano em MS.

“Implodiram o PROS em Mato grosso do Sul e, sabendo que não vamos conseguir os votos necessários por falta de candidatos, não há nenhuma certeza de que receberíamos qualquer apoio necessário do partido para seguirmos com a campanha. Sendo assim, se torna impraticável continuar a pedir votos”, explica a candidata Débora, que chegou a assumir a presidência do partido em Mato Grosso do Sul por três dias, em meio à guerra de mandados de segurança, e estava desde o início como presidente do PROS Mulher em MS.

Com a desistência de alguns, o PROS-MS, que estava coligado com o União Brasil e o Podemos, mas teve a coligação suspensa por liminar, agora fica de fora das eleições deste ano por não conseguir repor a tempo o número de candidatos para manter o equilíbrio entre homens e mulheres na chapa, já que a ala feminina tem de representar 30%.

“É lamentável o que fizeram com a gente. Além de mim há outros candidatos que viram seu sonho de participar de uma eleição desmoronar por causa de ganância e vaidade de quem está brigando para ter poder no partido”, lamenta Débora.

Veja abaixo o video em que a ex-candidata anuncia sua renuncia nas redes sociais.

 

https://www.instagram.com/reel/CiWDtdLpYQu/?utm_source=ig_web_copy_link

 

Ogg Ibrahim
Ogg Ibrahimhttp://oggibrahim.com.br
Jornalista com 34 anos de profissão, ex-repórter nacional da Rede Record, Mestre de Cerimônias, radialista e Palestrante, Produtor de vídeos e CEO na Talk Soluções em Comunicação.

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