22.8 C
Campo Grande
domingo, 5 maio, 2024

O que se sabe sobre o caso da menina de 2 anos levada morta à UPA suspeita de estupro e espancamento em MS

Sophia de Jesus Ocampo, de 2 anos, foi levada morta pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Coronel Antonino, na noite desta quinta-feira (26), em Campo Grande. De acordo com o delegado do caso, Pedro Cunha, a suspeita é que a criança tenha sido espancada e estuprada antes de morrer.

Veja o que se sabe sobre o caso:

Dia da morte

Segundo a avó da menina, uma professora, de 48 anos, a criança estava passando mal e vomitando, desde o início da manhã de quinta-feira (26), dia em que morreu. A criança estava sendo cuidada pela mãe, Stephanie de Jesus Dada Silva, de 24 anos, e chegou a ter uma melhora no início da tarde, mas piorou por volta das 17h.

Ela foi levada pela própria mãe à UPA do Bairro Coronel Antonino, mas chegou no local sem vida. Segundo informações da polícia, a criança já estava morta havia cerca de quatro horas quando deu entrada.

Ainda segundo a avó, a neta tinha hematoma nas costas, na boca, teve sangramento pelo nariz e apresentava abdômen inchado, indicando uma possível hemorragia interna.

Prisão em flagrante

A mãe, Stephanie de Jesus Dada Silva, e o padrasto, Christian Campoçano Leitheim, foram presos em flagrante, ainda na quinta-feira (26), pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.

30 atendimentos em postos de saúde

A polícia também identificou que a menina foi atendida na rede pública de saúde mais de 30 vezes. Em uma das idas a unidade, a pequena estava com fratura na tíbia, mas o caso sequer foi avisado a polícia.

“Não pelo número de vezes, mas quando a criança chega lá com sinais de violência, é obrigação deles encaminhar a polícia se houver qualquer suspeita de que alguma coisa”, afirmou a delegada Anne Karine Trevizan, titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA)

Em resposta ao número de atendimentos a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) negou que os funcionários identificaram violência. “Nos atendimentos não foram identificados sinais de agressão”.

Fonte: G1 MS
Ogg Ibrahim
Ogg Ibrahimhttp://oggibrahim.com.br
Jornalista com 34 anos de profissão, ex-repórter nacional da Rede Record, Mestre de Cerimônias, radialista e Palestrante, Produtor de vídeos e CEO na Talk Soluções em Comunicação.

RELACIONADOS

SIGA-NOS

0FãsCurtir
0SeguidoresSeguir
5,676SeguidoresSeguir
0InscritosInscrever

MAIS LIDAS