O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da vacinação de adolescentes sem comorbidades, de 12 a 17 anos, contra a covid-19, em todo o Brasil. Em Mato Grosso do Sul, pouco mais que a metade do público dessa faixa etária recebeu a primeira dose de Pfizer, única permitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A titular da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, disse que estados não deveriam nem ter começado essa etapa.
O Ministério da Saúde alega que a OMS (Organização Mundial da Saúde) não recomenda a imunização de adolescentes mas diz somente que a prioridade não deve ser a desse grupo.
Alguns estados, como o nosso e São Paulo, já começaram a vacinar adolescentes sem comorbidades, mas a secretária não ve problemas nisso. Ela afirma que o numero de variantes da covid-19 faz com que novas decisões tenham de ser tomadas com frequência, e que a pasta federal investiga possíveis reações colaterais causadas em uma pessoa menor de 18 anos, vacinada no Brasil.
Ela garante que as autoridades têm analisado e que novas recomendações, baseadas em evidências atualizadas, poderão ser emitidas futuramente.
A secretária do Ministério da Saúde também destaca que há poucos estudos clínicos sobre a imunização de adolescentes, assim como faltam análises para outros grupos, como as gestantes.