Primeiro, a Meta, antiga Facebook, imitou o Twitter ao testar cobranças por selos de verificação. Agora, a empresa de Mark Zuckerberg foi além na imitação: está planejando construir uma nova plataforma à imagem e semelhança da rival, que não é tão grande, mas tem muito poder de influência. A notícia foi divulgada pelo site especializado em tecnologia MoneyControl e confirmada por agências como a Reuters.
“Estamos explorando uma rede social descentralizada autônoma para compartilhar atualizações de texto”, disse um porta-voz da Meta à Reuters em um comunicado por e-mail. “Acreditamos que há uma oportunidade para um espaço separado onde criadores e figuras públicas podem compartilhar atualizações oportunas sobre seus interesses.”
O aplicativo da Meta será baseado em uma estrutura descentralizada como o Mastodon, um serviço semelhante ao Twitter que foi lançado em 2016 e agora tem cerca de 2 milhões de usuários ativos mensais. O chefe do Instagram, Adam Mosseri, está liderando o projeto, segundo o comunicado.
O projeto tem o codinome “P92”, que permitirá aos usuários entrem na rede por meio de suas credenciais no Instagram. O produto ainda está em seus estágios iniciais e nenhuma data de lançamento foi definida, mas as equipes jurídicas e regulatórias da empresa já começaram a investigar possíveis problemas de privacidade em torno do aplicativo para resolvê-los antes do lançamento.
Além da Mastodon, várias plataformas rivais foram lançadas ou ganharam força nos meses desde que Elon Musk assumiu o Twitter – entre elas estão Koo, Post.news e T2.
A Meta, que teve uma explosão de crescimento de usuários após a aquisição do Instagram e do WhatsApp, no início de 2010, tem enfrentado intensa concorrência do aplicativo de vídeos curtos TikTok. Os usuários ativos mensais para sua família de aplicativos cresceram 4,2% no último trimestre de 2022, em comparação com o crescimento de 8,8% no mesmo período do ano anterior.
Com informações de Veja