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sexta-feira, 3 maio, 2024

Com reforma administrativa e privatizações, governo ajustaria fiscal sem mexer na arrecadação, dizem especialistas

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad indica desde o início de sua gestão que, em seu “plano de voo”, o ajuste fiscal é atingido por meio da elevação da arrecadação

Especialistas consultados pela CNN afirmam que medidas como privatizações e a reforma administrativa permitiriam ao governo cumprir as metas de primário do marco fiscal sem ter de elevar a arrecadação.

“É absolutamente possível compor o plano macrofiscal com medidas pelo lado do gasto. Reforma administrativa, fusão de política sociais e redesenho do abono salarial são as medidas mais óbvias, que trariam ganho fiscal e maior eficiência ao gasto público”, diz Gabriel Barros, economista-chefe da Ryo Asset.

Professor de finanças aplicada ao Mercado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Alexandre Ripamonti indica que a atual gestão do Executivo não priorizou a ótica do corte de despesas para perseguir tais metas — este, na sua visão, seria o caminho ideal para o ajuste.

‘De fato a melhor solução técnica seria abrir mão do que não é função do Estado, privatizar as estatais e tentar fazer o serviço de casa, para gastar menos em administrar toda a estrutura”, indica Ripamonti.

“Como o governo tem uma estrutura muito pesada, o ajuste fiscal pela despesa precisaria de uma reforma de todo o serviço administrativo principalmente, não o serviço fim, de saúde e educação, mas a estrutura que administra tudo isso pode passar por uma grande mudança, completa.

Além de controlar as despesas, o substituto do teto de gastos — que aguarda por uma nova votação na Câmara dos Deputados — traz metas para os gastos primários. Em 2024, as despesas e receitas devem se anular, com tolerância de 0,25 ponto percentual.

“Como o governo tem uma estrutura muito pesada, o ajuste fiscal pela despesa precisaria de uma reforma de todo o serviço administrativo principalmente, não o serviço fim, de saúde e educação, mas a estrutura que administra tudo isso pode passar por uma grande mudança, completa.

Além de controlar as despesas, o substituto do teto de gastos — que aguarda por uma nova votação na Câmara dos Deputados — traz metas para os gastos primários. Em 2024, as despesas e receitas devem se anular, com tolerância de 0,25 ponto percentual.

Com informações de CNN

Ogg Ibrahim
Ogg Ibrahimhttp://oggibrahim.com.br
Jornalista com 34 anos de profissão, ex-repórter nacional da Rede Record, Mestre de Cerimônias, radialista e Palestrante, Produtor de vídeos e CEO na Talk Soluções em Comunicação.

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