Ministro da Fazenda, Fernando Haddad indica desde o início de sua gestão que, em seu “plano de voo”, o ajuste fiscal é atingido por meio da elevação da arrecadação
Especialistas consultados pela CNN afirmam que medidas como privatizações e a reforma administrativa permitiriam ao governo cumprir as metas de primário do marco fiscal sem ter de elevar a arrecadação.
“É absolutamente possível compor o plano macrofiscal com medidas pelo lado do gasto. Reforma administrativa, fusão de política sociais e redesenho do abono salarial são as medidas mais óbvias, que trariam ganho fiscal e maior eficiência ao gasto público”, diz Gabriel Barros, economista-chefe da Ryo Asset.
Professor de finanças aplicada ao Mercado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Alexandre Ripamonti indica que a atual gestão do Executivo não priorizou a ótica do corte de despesas para perseguir tais metas — este, na sua visão, seria o caminho ideal para o ajuste.
‘De fato a melhor solução técnica seria abrir mão do que não é função do Estado, privatizar as estatais e tentar fazer o serviço de casa, para gastar menos em administrar toda a estrutura”, indica Ripamonti.
“Como o governo tem uma estrutura muito pesada, o ajuste fiscal pela despesa precisaria de uma reforma de todo o serviço administrativo principalmente, não o serviço fim, de saúde e educação, mas a estrutura que administra tudo isso pode passar por uma grande mudança, completa.
Além de controlar as despesas, o substituto do teto de gastos — que aguarda por uma nova votação na Câmara dos Deputados — traz metas para os gastos primários. Em 2024, as despesas e receitas devem se anular, com tolerância de 0,25 ponto percentual.
“Como o governo tem uma estrutura muito pesada, o ajuste fiscal pela despesa precisaria de uma reforma de todo o serviço administrativo principalmente, não o serviço fim, de saúde e educação, mas a estrutura que administra tudo isso pode passar por uma grande mudança, completa.
Além de controlar as despesas, o substituto do teto de gastos — que aguarda por uma nova votação na Câmara dos Deputados — traz metas para os gastos primários. Em 2024, as despesas e receitas devem se anular, com tolerância de 0,25 ponto percentual.
Com informações de CNN