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quinta-feira, 2 maio, 2024

Bolsonaro diz que vai depor à Polícia Federal

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), deve depor presencialmente à Polícia Federal (PF) dentro do inquérito que apura eventual interferência política na corporação. A informação chegou em ofício enviado, nesta quarta (6), ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da Advocacia-geral da União (AGU).

Bolsonaro é investigado no referido inquérito. As diligências foram abertas após denúncias do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. Com a manifestação, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, retirou de pauta um recurso que seria votado para avaliar se Bolsonaro poderia depor por escrito ou se deveria comparecer pessoalmente à oitiva.

Moraes vai avaliar se existe perda de objeto, ou seja, extinção do motivo para julgar o tema, com a decisão do presidente.

Entenda

O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal a ouvir testemunhas no inquérito que investiga se o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), interferiu politicamente na própria PF. A investigação começou depois que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, fez denúncias públicas contra Bolsonaro.

Segundo a decisão, publicada hoje (23), o ministro autoriza “o Delegado de Polícia Federal a proceder às oitivas de eventuais testemunhas sem a necessidade de intimação nos termos antes determinados, inclusive dos advogados dos investigados”.

Ao renunciar ao cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, em 20 de abril de 2020, Sergio Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal para blindar aliados e familiares e investigações. O STF começou a investigar o caso a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras.

A investigação tinha sido suspensa pelo então relator em exercício, ministro Marco Aurélio, em 29 de setembro de 2020. Em 30 de julho, depois que assumiu a relatoria do processo em decorrência da aposentadoria de Marco Aurélio, o ministro Alexandre de Moraes já tinha determinado o prosseguimento do inquérito policial e prorrogado, por 90 dias, o prazo para finalização dos trabalhos da Polícia Federal.


(Com informações do Portal R7)

Ogg Ibrahim
Ogg Ibrahimhttp://oggibrahim.com.br
Jornalista com 34 anos de profissão, ex-repórter nacional da Rede Record, Mestre de Cerimônias, radialista e Palestrante, Produtor de vídeos e CEO na Talk Soluções em Comunicação.

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