Expectativa é de que, já nesta semana, haja definição sobre as discussões
Consórcio Guaicurus e o STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande) já iniciaram as tratativas para o reajuste salarial dos trabalhadores do transporte coletivo da Capital. A expectativa é de que, já nesta semana, haja definição sobre as discussões.
“Estão em pauta nosso reajuste e os benefícios dos trabalhadores. Teríamos uma reunião hoje, mas foi adiada”, explica ao Midiamax o presidente do Sindicato, Demétrio Freitas.
Segundo ele, a categoria vai aguardar o pagamento do salário do mês de novembro, previsto para cair na terça-feira (6). “Depois que cair o salário, a gente volta a se reunir e tudo o que ficar acertado em assembleia terá pagamento retroativo”, pontua.
Além do Consórcio Guaicurus e do Sindicato que representa a categoria, participam da negociação a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
Consórcio quer passagem a R$ 8
Anualmente avaliado em novembro, o Consórcio Guaicurus considera que o reajuste da passagem do transporte público de Campo Grande pode chegar a R$ 8. Atualmente, a tarifa custa R$ 4,40 aos passageiros, mas, de acordo com o diretor-executivo do consórcio, Robson Strengari, o novo preço considera diversos fatores, como a alta do combustível e INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor).
“O estudo ainda não foi concluído e a Agereg que decide, mas o reajuste chega em torno de R$ 8. Ainda temos nesse mês a negociação de reajuste salarial de funcionários, temos assuntos em andamento para mudanças”, afirma.
Reajuste de R$ 6,16
Em junho deste ano, a empresa passou por greve de funcionários e julgamento de anulação de contrato de concessão. Nesse período, o grupo das empresas de ônibus apresentou ao município solicitação para reajuste da tarifa para R$ 6,16.
Conforme solicita o consórcio, o valor do vale-transporte poderia superar os R$ 6,16. O valor é R$ 1,01 acima da tarifa técnica em vigor na Capital desde janeiro de 2022.
Para que o usuário não custeie integralmente a tarifa técnica, a prefeitura estabelece acordo com o consórcio que contempla isenções do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) e aporte para custeio de gratuidades dos estudantes e idosos.